Dicas saudáveis para adoçar o café

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Os provadores profissionais de café fazem seu trabalho sempre sem açúcar no café. Assim, podem identificar todas as propriedades da bebida. Mas para quem quer saborear seu café e extrair o máximo de prazer dessa experiência, o café puro poderá ter um gosto agressivo.

Entretanto, adoçar em excesso estraga o café, pois tudo que ele pode proporcionar de bom ao nosso paladar é simplesmente sobreposto pelo açúcar.

No Brasil, o açúcar é onipresente. É o que mais produzimos, desde a chegada dos europeus, no século XVI. Nada mais natural do que usá-lo para quase tudo, como os índios faziam com a farinha de mandioca. É abundante e barato. A indústria alimentícia se aproveita disso e derrama quilos de açúcar em quase tudo que nos vende. E como pouca gente conhece o verdadeiro gosto dos alimentos e bebidas, acaba-se perdendo a referência do bom paladar. Resultado disso para o café: quase todos vertem açúcar aos montes nas xícaras de café. Nada mais conveniente para a própria indústria do café no Brasil: o açúcar, adorado por quem não vive em sua ausência, mascara perfeitamente o gosto amargo dos cafés de qualidade pífia. Poucos são aqueles que têm consciência do que estão perdendo ao adoçar o café como se fosse fel.

Afirmo categoricamente:Muitos apreciadores de café asseguram que a maneira correta de se aproveitar a bebida é sem adoçar. Seria apenas deste modo que se conseguiria verificar todas as propriedades e o sabor marcante da bebida. Mas os consumidores habituais adoram beber o cafezinho do dia a dia pelo menos levemente adoçado – porque acham que seu gosto puro é um pouco amargo ou muito carregado.

No Brasil, a maneira mais tradicional de se adoçar o café é com a utilização de açúcar refinado. Esse tipo de adoçamento faz parte da cultura dos brasileiros, visto que nosso país é o maior produtor mundial de cana e também de açúcar. Mas esse ingrediente não é uma boa opção para o café, porque muda bastante o sabor da bebida e deve, por isso, ser usado com moderação. Descubra agora outras sete formas de se adoçar seu cafezinho!

Açúcar mascavo
Diferentemente do açúcar refinado, que passa por um processo de refinamento com várias substâncias químicas para ficar branco, o açúcar mascavo é de tonalidade bem mais escura, amarronzada, porque é uma extração bruta feita a partir do cozimento da cana-de-açúcar. É mais saudável, porém altera de forma bem peculiar o sabor do café.

Melado de cana
É um produto mais barato do que os açúcares tratados e embranquecidos industrialmente. Por conta disso, também não apresenta substâncias químicas processadas em seu conteúdo, sendo mais puro e natural. No entanto, é pouco usado na mistura com café, porque altera drasticamente o resultado da bebida, afugentando quase todo o seu gosto característico.

Açúcar demerara
Este gênero de açúcar é mais rústico, apresentando resquícios de melaço e outras substâncias decorrentes da cana-de-açúcar. Tem coloração amarelada e não traz aditivos químicos. Sua doçura, contudo, é muito intensa e neste aspecto se assemelha com o açúcar refinado. Requer moderação, pois seu uso interfere bastante no gosto do café.

Mel
Além de adoçar, o mel é fonte de muitos nutrientes e tem alto valor energético. Mas seu sabor característico, caso o ingrediente seja utilizado em doses maiores, muda bastante o gosto do café. Nem todo mundo aprecia. O café também fica um pouco mais espesso se misturado com o mel.

Açúcar orgânico
É um produto desenvolvido a partir de plantações sem fertilizantes químicos e sem aditivos para o branqueamento do material derivado da cana. Desse modo, estão à venda no mercado versões escuras e algumas levemente mais claras deste açúcar. Sua doçura é próxima à do açúcar refinado.

Açúcar de beterraba
Produto obtido com a cristalização e outras técnicas empregadas no xarope feito a partir de água quente e fatias finas da beterraba. Esse açúcar tem mais frutose em sua composição, se comparado ao açúcar de cana, além de ser mais escuro e ter um sabor mais marcante para quem não está acostumado com ele.

Adoçantes
Há muitos tipos de adoçantes no mercado, e a avaliação do produto fica bastante variável. Dependendo dos ingredientes empregados na composição do adoçante, existem aqueles que chegam a modificar de modo contundente o sabor do café, e outros que têm uma taxa de interferência muito baixa.

Os adoçantes à base de sacarina ou ciclamato, por exemplo, alteram bastante o sabor da bebida. Aqueles que são constituídos por aspartame, e principalmente por sucralose, são mais recomendados, porque seu gosto é mais apreciável e sua interferência no sabor do café é muito pequena.

Outro adoçante que ganha destaque por apresentar muito benefícios à saúde é o proveniente da taumatina. Com sabor doce, aproximadamente 2500 vezes mais que o açúcar, tem origem no oeste africano e é extraído de uma fruta. O Ponto dos Cafés busca sempre o melhor para seus clientes, já oferece o adoçante a base de taumatina para abastecimento de máquinas de café expresso em Porto Alegre e Caxias do Sul.

A indiscutível vantagem em se usar adoçantes é sua utilização propícia para quem não pode se alimentar de açúcares, por conta de diabetes ou outra doença, ou porque pretende fazer uma dieta com baixas calorias. Um pouquinho de qualquer desses produtos – duas ou três gotinhas, ou um pequeno envelope – oferece altíssimo potencial adoçante.
Cada um deve achar o ponto preferido do gosto do café, mas adoçar moderadamente é algo a ser testado e experimentado como ideia nova, uma vez que vai de encontro aos costumes tradicionais brasileiros. Garanto que vale a pena!

Fonte: Aprecie Café

 

 

 

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